Cutelaria Artesanal

UM BREVE HISTÓRICO

A história da cutelaria remonta ao período Paleolítico (pré-história), a idade da pedra lascada, onde foram encontrados os primeiros artefatos cortantes (feitos de ossos e pedras pelos homens das carvernas).

Na realidade, assim como o fogo, a fala, a roda e a escrita, as facas foram de grande importância para o desenvolvimento do ser humano e ainda hoje, estão presentes em nosso cotidiano, seja em uma refeição, seja para prepará-la, seja de forma utilitária, de sobrevivência, etc.

A história se desdobra em vários períodos evolutivos, com o uso de metais como cobre, bronze, até chegar ao ferro há 3,5 mil anos atrás. Em 900 A.C os egípicios já usavam o tratamento térmico em suas espadas e com o tempo, o ser humano seguiu aperfeiçoando, o que trouxe muitos benefícios à humanidade. Porém, só em meados do Séc XIX, com a revolução industrial, obteve-se o maior avanço com a invenção do aço e com a produção em larga escala.

Hoje, somos extremamente dependentes deste material nobre.

A CUTELARIA ARTESANAL

A palavra Cutelaria advém do Cutelo, instrumento cortante, semi-circular de ferro, que por sua vez, vem da palavra “Cultellu”, que em latim significa pequena faca.

A história da cutelaria artesanal se desenrola em conjunto com a história da humanidade. e com forte atuação dos cuteleiros/ferreiros (também conhecidos como “Blacksmiths” em inglês). Porém, com a revolução industrial, houve um forte declínio e essa nobre arte praticamente se extinguiu.

Graças à persistência de alguns cuteleiros e a manutenção da tradição em alguns centros conhecidos de cutelaria na Europa e América (Solingen, Sheffield, Thiers, Toledo, etc), a arte da cutelaria artesanal voltou a ganhar força, sendo hoje estimada e cultuada em todo o mundo.